Rashida Tlaib, congressista democrata pelo estado de Michigan, juntou-se ao coro de repúdio internacional sobre a morte de Shireen Abu Akleh, repórter da rede Al Jazeera, executada por soldados israelenses na Cisjordânia ocupada, nesta quarta-feira (11).
Tlaib — primeira deputada palestino-americana dos Estados Unidos — denunciou a impunidade e o “financiamento incondicional” consagrado por Washington à ocupação israelense.
“Quando o mundo e aqueles aliados ao apartheid israelense — que continua a matar, torturar e cometer crimes de guerra — enfim dirão: Basta?”, indagou Tlaib no Twitter. “Shireen Abu Akleh foi morta por um governo que recebe financiamento incondicional de nosso país, com absoluta impunidade”.
https://twitter.com/RashidaTlaib/status/1524380880399130624?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1524380880399130624%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.middleeastmonitor.com%2F20220512-us-congresswoman-slams-israel-over-killing-of-palestinian-journalist%2F
“Uma jornalista americana, claramente marcada com credenciais de imprensa, foi assassinada”, destacou Tlaib. “Fazer e dizer nada apenas permite mais mortes. Sejam palestinos, americanos ou outros, as mortes auxiliadas por recursos dos Estados Unidos devem ter fim!”
Na manhã desta quarta-feira, tropas israelenses executaram Shireen Abu Akleh, jornalista da rede Al Jazeera, enquanto um grupo de repórteres cobria uma operação militar no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada.
O exército israelense afirmou “investigar a possibilidade de que os jornalistas foram atingidos por atiradores palestinos”. A versão, todavia, foi contestada com evidências pela organização de direitos humanos B’Tselem.
LEIA: Assassinato de Shireen choca lideranças parlamentares e movimentos sociais brasileiros
Abu Akleh, cidadã palestino-americana de 51 anos, vestia capacete e colete com identificação de imprensa. Contudo, um tiro disparado à distância atingiu seu rosto, debaixo de sua orelha. Ao tentar resgatá-la, seus colegas também foram alvejados.
Nações Unidas, Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia condenaram o episódio e reivindicaram uma investigação detalhada e independente.