Eleitores britânicos devem acionar seus congressistas nesta quinta-feira (12) para pressioná-los a sancionar Israel e condenar suas práticas de ocupação apartheid. A ação sucede em um dia o assassinato de Shireen Abu Akleh, jornalista da Al Jazeera, durante uma operação israelense na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada.
Convocada pela ong Friends of Al-Aqsa (FAO), trata-se da primeira mobilização presencial ao congresso britânico desde 2019 — isto é, antes da pandemia de covid-19.
A ação também condena “o anúncio de uma proposta legislativa para impedir órgãos públicos de promover o BDS [Boicote, Desinvestimento e Sanções] durante o Discurso da Rainha”.
Recentemente, muitos cidadãos britânicos repreenderam seus representantes pela incoerência adotada em torno dos conflitos na Ucrânia e Palestina, sobretudo após esforços do parlamento para sancionar a Rússia.
“Os indivíduos pedem agora a seus deputados que não apenas condenem publicamente o recente uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo contra a Mesquita de Al-Aqsa, como imponham sanções a Israel por tais ataques”, acrescentou em nota a organização.
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