Israel deve aprovar 1.000 unidades habitacionais para famílias palestinas na Cisjordânia ocupada, disse o Ministério da Defesa israelense ao Times of Israel hoje.
Em comparação, o Ministério da Defesa de Israel disse, na semana passada, que aprovaria a construção de cerca de 4.000 unidades de assentamento em assentamentos ilegais apenas para judeus na Cisjordânia ocupada.
Os projetos para os palestinos e os colonos israelenses estarão localizados na Área C, onde Israel impõe o controle militar.
De acordo com o Times of Israel, o governo israelense notificou o governo Biden de sua decisão de autorizar planos para os palestinos.
O governo Biden condenou os planos israelenses de avançar na construção de 4.000 casas de assentamento na Cisjordânia ocupada, dizendo que a medida “prejudica profundamente as perspectivas de uma solução de dois Estados”.
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“O governo Biden foi claro sobre isso desde o início. Opomo-nos fortemente à expansão dos assentamentos que exacerba as tensões e mina a confiança entre as partes”, disse a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Jalina Porter. “O programa de expansão de assentamentos de Israel prejudica profundamente as perspectivas de uma solução de dois estados”.
Existem mais de 700.000 colonos israelenses ilegais vivendo em assentamentos coloniais na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém, em construções consideradas ilegais pelo direito internacional.
Enquanto isso, os palestinos estão proibidos de fazer qualquer mudança estrutural ou construir qualquer nova estrutura na chamada Área C sem uma licença israelense, o que é quase impossível de obter.
O Acordo de Oslo II, assinado em 1995, dividiu a Cisjordânia ocupada em três zonas: Área A, sob controle nominal palestino; Área B, sob controle de segurança israelense e controle nominal civil e administrativo palestino; e Área C, sob controle civil, administrativo e de segurança israelense. A área C cobre cerca de 60 por cento da Cisjordânia.
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