Al-Azhar Al-Sharif condenou veementemente o assassinato pelo exército israelense da jornalista palestina Shireen Abu Akleh enquanto ela cobria um ataque militar israelense no campo de refugiados de Jenin na manhã de ontem.
Al-Azhar disse, em comunicado, que o crime israelense contra a imprensa e jornalistas demonstra ao mundo “a feiura dessa entidade brutal, bem como seu terrorismo e crimes, mesmo contra um jornalista que não portava arma e cujo único crime foi que ela era uma palestina e uma jornalista que transmitiu a voz dos oprimidos e perseguidos ao mundo”.
“Enquanto lamentamos a falecida jornalista Shireen Abu Akleh, que foi uma voz audível da verdade, estendemos nossas sinceras condolências ao povo palestino, sua família e seus colegas, e pedimos à comunidade internacional e organizações relevantes que assumam sua responsabilidade, além de investigar esse crime cometido contra seres humanos e leis e convenções internacionais”, acrescentou.
ASSISTA: Forças da ocupação atacam funeral de Shireen Abu Akleh
Israel assassinou ontem a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh enquanto ela cobria o ataque do exército de ocupação ao campo de refugiados de Jenin. Abu Akleh estava vestindo um colete à prova de balas exibindo claramente a palavra ‘imprensa’ e tinha um capacete, no entanto uma bala de atirador entrou em sua cabeça pela orelha, matando-a. Colegas ao redor dela também foram baleados quando tentavam resgatá-la no local.
As Nações Unidas, os EUA, o Reino Unido e a UE pediram uma investigação completa sobre a morte da mulher de 51 anos.