O Governo de Unidade Nacional chefiado por Abdul Hamid Dbeibeh congratulou-se, quarta-feira (11), com a abertura de portos e campos petrolíferos no país que se encontravam fechados desde meados de Abril.
O Ministério de Petróleo e Gás do governo de Dbeibeh disse em comunicado que “o processo de retomada da produção terá um impacto positivo na economia líbia, bem como na infraestrutura do setor petrolífero”.
Isso ocorre depois que o primeiro-ministro do governo líbio designado pela Câmara dos Representantes da Líbia, Fathi Bashagha, anunciou a reabertura dos campos e portos de petróleo, após “esforços da Câmara dos Representantes da Líbia e do Governo de Unidade Nacional da Líbia”.
O Ministério de Petróleo e Gás do governo de Dbeibeh disse em seu comunicado: “Ficou claro que não há relação com nenhum elemento ou grupo civil com o processo de fechamento, e que as pessoas que fecharam os campos de petróleo e portos foram as mesmas que permitiram a abertura”, em referência ao presidente do Parlamento no governo do leste, Aguila Saleh.
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A declaração pediu que “todos neutralizem o setor de petróleo e gás das disputas políticas e coloquem o interesse do Estado da Líbia acima de todas as considerações”.
Desde 17 de abril, os campos petrolíferos da Líbia foram fechados por grupos tribais em todo o país africano, pedindo ao Governo de Unidade Nacional, presidido por Abdul Hamid Dbeibeh, que entregue o poder ao governo de Fathi Bashagha, que foi nomeado pelo parlamento no país cidade oriental de Tobruk em março.
Dbeibeh se recusou repetidamente a renunciar a menos que “eleições populares fossem realizadas”.
A Líbia é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), com uma produção média diária de 1,3 milhão de barris. Em 20 de abril, o ministro do Petróleo, Mohamed Aoun, disse que o país estava incorrendo em um total de US$ 60 milhões em perdas por dia devido ao fechamento das instalações petrolíferas.
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