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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Rainha Noor, da Jordânia, critica ataque israelense ao funeral de Abu Akleh

Forças israelenses atacam palestinos que carregavam o caixão da jornalista morta da Al-Jazeera Shireen Abu Akleh, em Jerusalém, em 13 de maio de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A rainha Noor Al Hussein, esposa do falecido rei jordaniano Hussein Bin Talal, compartilhou um artigo criticando o comportamento Israel sobre o ataque ao funeral da jornalista assassinada Shireen Abu Akleh.

No sábado, a polícia israelense disse que abriria uma ampla investigação sobre as circunstâncias do ataque aos carregadores em Jerusalém Oriental ocupada, que quase levou o caixão de Shireen a cair no chão.

O jornal israelense Yedioth Ahronoth disse: “Após a tempestade de condenações causadas pelas imagens do funeral de Shireen Abu Akleh, durante o qual policiais foram documentados agredindo os carregadores da jornalista palestina, o comissário de polícia Kobi Shabtai ordenou a abertura de uma investigação cujos resultados seriam ser apresentado nos próximos dias”.

No Twitter, a rainha Noor publicou um artigo da revista Time intitulado ‘A resposta de Israel à morte de Shireen Abu Akleh é um problema’.

O ministro da Cooperação Regional de Israel, Issawi Frej, descreveu o comportamento da polícia como um “desastre moral”, que “prejudica a imagem de Israel”.

Na quarta-feira passada (11), Israel assassinou a jornalista da Al Jazeera Shireen Abu Akleh enquanto ela cobria o ataque do exército de ocupação ao campo de refugiados de Jenin. A mulher, de 51 anos, estava vestindo um colete à prova de balas exibindo claramente a palavra ‘imprensa’ e usava um capacete, no entanto uma bala de atirador entrou em sua cabeça pela orelha, matando-a. Colegas ao redor dela também foram baleados quando tentavam resgatá-la.

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