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Tornar a questão palestina nacional em vez de religiosa foi ‘grande erro’, afirma grande mufti de Omã

O líder do Hamas, Khaled Meshaal (centro), senta-se entre Ali Moheiddin al-Qaradaghi (esq.), secretário-geral da União Internacional para Estudiosos Muçulmanos, e sheikh Ahmed bin Hamad Al-Khalili (dir.), grande mufti do Sultanato de Omã, durante uma reunião na União Internacional para Acadêmicos Muçulmanos, Catar, Doha, em 21 de setembro de 2014 [Faisa Al-Tamimi/AFP via Getty Images]
O líder do Hamas, Khaled Meshaal (centro), senta-se entre Ali Moheiddin al-Qaradaghi (esq.), secretário-geral da União Internacional para Estudiosos Muçulmanos, e sheikh Ahmed bin Hamad Al-Khalili (dir.), grande mufti do Sultanato de Omã, durante uma reunião na União Internacional para Acadêmicos Muçulmanos, Catar, Doha, em 21 de setembro de 2014 [Faisa Al-Tamimi/AFP via Getty Images]

O grande mufti de Omã, sheikh Ahmed Bin Hamad Al-Khaleeli, disse, na quarta-feira (18), que transformar a questão da Palestina de uma questão religiosa para uma questão nacional “foi um grande erro histórico”, informou o Arabi21.com.

“A questão da Palestina não é nacional ou popular, mas religiosa, pois não está relacionada apenas à terra”, disse o mufti no Twitter. “A coisa mais proeminente é a ocupação dos santuários islâmicos que têm raízes proféticas e profundo simbolismo dogmático. Portanto, todo muçulmano, que acredita em Alá e no Último Dia, deve ficar triste por isso e lutar por libertá-lo.”

Sheikh Al-Khaleeli enfatizou que este “erro histórico levou à ocupação da Mesquita Abençoada Al-Aqsa”.

O mufti foi saudado por nações árabes e muçulmanas por suas corajosas fatwas (opiniões religiosas) e posturas que adotou em apoio aos direitos muçulmanos e árabes, bem como por seu apoio à unidade árabe e muçulmana.

Aqueles que conseguirão libertar a Palestina e a Mesquita de Al-Aqsa, insiste ele, serão verdadeiros muçulmanos e muito bem ligados a Deus.

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