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Geagea renova pedidos de desarmamento do Hezbollah no Líbano

Líder do partido Forças Cristãs Libanesas, Samir Geagea, em 26 de abril de 2012 [Joseph Eid/AFP/GettyImages]

O líder do partido Forças Cristãs Libanesas (LF, na sigla em inglês), Samir Geagea, pediu ao movimento Hezbollah que se desarme e que seu domínio sobre o país termine.

“Todas as decisões estratégicas devem retornar ao Estado libanês […] e questões de segurança e militares devem ser tratadas exclusivamente pelo exército libanês”, disse Geagea à AFP.

“Ninguém deve ser capaz de transportar mísseis de um lugar para outro sem a permissão e o conhecimento dos militares”, acrescentou ele em referência ao braço armado do poderoso partido xiita apoiado pelo Irã.

O partido LF, apoiado pelos sauditas, emergiu como o maior partido cristão após as eleições gerais de 15 de maio no Líbano, em meio a uma crise econômica sem precedentes, tendo superado o Movimento Patriótico Livre, aliado do Hezbollah.

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O bloco liderado pelo Hezbollah perdeu sua maioria parlamentar, embora o Hezbollah e seu aliado, Amal, tenham conquistado todos os 27 assentos parlamentares alocados para legisladores xiitas, enquanto outros membros da coalizão perderam assentos para o LF e candidatos independentes.

Embora as eleições não tenham mostrado uma maioria clara, Geagea revelou que seu partido está em “conversas intensivas” com os legisladores independentes, afirmando: “Concordamos no mínimo com a necessidade de construir um verdadeiro Estado libanês […] longe de corrupção, clientelismo, cotas e interesses privados”.

Falando em sua residência em Maarab, nordeste de Beirute, o homem de 69 anos foi citado dizendo: “Ninguém deve ter permissão para usar suas armas dentro do país”.

“Isso não é mais aceitável”, acrescentou.

Conforme com o Acordo de Taif, que encerrou a guerra civil do país em 1990, apenas o Hezbollah foi autorizado a manter seu arsenal, que supera o do exército nacional. Em 1991, o LF foi desarmado de suas armas pesadas com algumas de suas unidades sendo transferidas para os militares.

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