Rima Abdul Malak, cidadã de raízes libanesas, foi indicada para chefiar o Ministério da Cultura da França, pelo governo recentemente reeleito do presidente Emmanuel Macron.
Abdul Malak serviu como assessora de cultura ao ex-prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, assim como assessora de cultura e comunicações da presidência francesa, desde 2019.
Nascida no Líbano, Abdul Malak tinha dez anos quando seus pais emigraram a Lyon, em virtude da guerra civil no estado levantino, entre 1975 e 1990. Anos depois, graduou-se no Instituto de Ciências Políticas de Lyon e continuou seus estudos em cooperação internacional em Sorbonne.
La ministre de la Culture, @RimaAbdulMalak, s’est rendue au Château de Fontainebleau à l’occasion de la réouverture au public de l’escalier en Fer-à-Cheval, après une restauration d'envergure de près de 3 ans. pic.twitter.com/rMhh3EUTbN
— Ministère de la Culture 🇫🇷 🇪🇺 (@MinistereCC) May 23, 2022
O Ministério da Cultura da França, contudo, sofre uma persistente crise política, sobretudo nas últimas décadas, como cargo considerado instável. Abdul Malak prometeu superar o problema, ao assumir como primeira tarefa a adoção de políticas para ajudar a classe artística e cultural a recuperar-se do covid-19.
Conforme o website de sua pasta: “Nos últimos dois anos e meio, Abdul Malak trabalhou em contato diário e permanente com Matignon [residência do premiê] e o Ministério da Cultura, para conduzir iniciativas para auxiliar o setor a lidar com a pandemia”.
Recursos de ao menos €2 bilhões (US$2.14 bilhões) foram alocados a essa missão, incluindo uma proposta de Macron para construir um “metaverso europeu”, a fim de conferir apoio a empreendimentos criativos da classe artística.
LEIA: Após véu islâmico, França cria polêmica com o burkini