Uma delegação do Parlamento Europeu, órgão legislativo da União Europeia, cancelou sua viagem aos territórios palestinos ocupados no domingo (22), após o chefe do grupo, Manu Pineda, ter a entrada negada por Israel.
Em comunicado, a chancelaria israelense alegou “não poder permitir a visita a Gaza de delegações e legisladores com filiação política”.
Na segunda-feira (23), o presidente da Associação Palestina na Itália, Mohammad Hannoun afirmou à rede Quds Press que a proibição israelense “reflete o auge da arrogância sionista”.
“A ocupação israelense ignora todas as convenções e normas diplomáticas internacionais, ao impedir a entrada de uma delegação europeia”, reiterou Hannoun. “Não é a primeira vez que Israel nega a entrada de uma delegação do Parlamento Europeu”.
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Hannoun descreveu tais práticas como “prova do fracasso e da decepção refletida na confusão do estado e no processo de segregação da entidade sionista”.
Hannoun destacou, não obstante, que proibição “terá consequências positivas sobre o apoio e a solidariedade aos direitos do povo palestino e que isso levará a uma resposta diplomática contra o estado sionista”.
Em seguida, fez um apelo à União Europeia para assumir uma postura “firme” contra a decisão de Tel Aviv.