A cidade de Jerusalém vive uma queda em sua população judaica nos últimos anos, revelou uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Jerusalém para Estudos Israelenses. A divulgação coincide com o “Dia de Jerusalém”, feriado israelense para comemorar a captura da cidade.
Conforme índices de 2020, aproximadamente 61% dos residentes de Jerusalém são judeus; o restante, palestinos cristãos e muçulmanos. A cidade abriga ainda um quarto da comunidade ultra-ortodoxa do estado israelense.
O relatório — embasado em dados do Escritório Nacional de Estatísticas de Israel — observou, todavia, um aumento material na população palestina da cidade ocupada, equivalente agora a 39% da população total.
Não obstante, a taxa de pobreza em Jerusalém continua alta, à medida que 58% das crianças residentes na cidade ocupada vivem abaixo da linha da pobreza.
A desigualdade entre palestinos e judeus é sobretudo notável: em torno de 32% dos residentes judeus vivem em situação de pobreza; o número quase dobra quando se refere a seus vizinhos palestinos, estimado em 61%.
Entre os ultra-ortodoxos de Jerusalém, cerca de 45% vivem abaixo da linha da pobreza, índice acima da média israelense — calculada em 41%.
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