Quando o jogo de Israel com a Russia, programado para o dia 6 de junho, foi cancelado por causa da guerra na Ucrânia, a mídia argentina soou o alerta para o futebol nacional. As negociações colocavam a seleção portenha para um amistoso em Haifa, contra a seleçao sionista.
Rapidamente, o Comitê Argentino de Solidariedade ao Povo Palestino convocou mobilizações e um ato foi programado para a última quinta-feira, 26 de maio, às 18h, em frente à Associação Argentina de Futebol (AFA) com chamadas como #ArgentinaNoVayas, “não sejamos cúmplices do apartheid israelense”. e “não manchemos a camisa com sangue”. Sangue palestino, não era preciso dizer.
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O clube palestino Al Khader, que teve o jogador Mohammad Ghneim, de 19 anos, morto por Israel em abril, entrou na campanha pelo cancelamento: “Não há nada de amistoso em matar jogadores de futebol” diz um card do clube incorporado à campanha.
A morte da jornalista da jornalista Shireen Abu Akleh nas mãos do exército israelense também inflamou torcedores da seleção solidários com o povo palestino. “ Dê cartão vermelho ao apartheid israelense. As armas que matam os palestinos, matam nossos povos.”
As pressões tem se avolumado por um cancelamento oficial, aguardado também por veículos de mídia que acompanham o caso.
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