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Companhia iraniana nega apreensão de aeronave na Argentina

Airbus A340 da Mahan Air, em 14 de setembro de 2017 [Giuseppe Cacace/AFP via Getty Images]

A companhia iraniana Mahan Air negou responsabilidade sobre um avião de carga apreendido no aeroporto de Buenos Aires, na Argentina. Em nota publicada ontem (12), a Mahan reiterou que a aeronave pertence à Venezuela.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

No sábado (11), conforme relatos, um Boeing 747 com bandeira venezuelana, supostamente pertencente à companhia iraniana, foi confiscado por autoridades argentinas da aviação civil, logo após pousar no Aeroporto Internacional de Ezeiza.

O avião de carga está registrado na lista de sanções dos Estados Unidos e, portanto, foi impossibilitado de seguir viagem. Seus cinco tripulantes foram detidos.

Segundo a Mahan, a posse da aeronave foi transferida a uma empresa venezuelana.

LEIA: Presidente Maduro diz que Venezuela e Irã assinarão plano de 20 anos de cooperação

O comunicado alegou também que a apreensão tem “motivação política”. O episódio coincidiu com a viagem do Presidente da Venezuela Nicolás Maduro a Teerã. Oficiais iranianos, incluindo o presidente Ebrahim Raisi, reuniram-se com Maduro, a fim de reafirmar seu compromisso em expandir laços diante das sanções promulgadas por Washington.

O Ministro da Segurança da Argentina Fernandez Aníbal confirmou o incidente no Twitter, ao vincular a aeronave apreendida à Mahan Air, dado que os cinco tripulantes detidos possuíam passaportes iranianos.

A imprensa argentina reportou que a aeronave foi fretada pela Konviasa Airlines, companhia estatal da Venezuela. Alguns relatos relacionam os detidos à Guarda Revolucionária do Irã — unidade de elite do exército iraniano, que costuma operar no exterior.

Em outubro de 2011, a Mahan Air foi colocada sob sanções pelo Departamento de Tesouro dos Estados Unidos, por supostamente cooperar com operações das Forças al-Quds, alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã.

Em novembro de 2021, a empresa aérea foi atingida por um ataque cibernético de larga escala. Conforme rumores, os hackers pretendiam obter documentos para comprovar sua relação com a Guarda Revolucionária. A Mahan, no entanto, alegou frustrar o ataque.

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