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Donetsk condena à morte ‘prisioneiro de guerra’ marroquino-ucraniano

Brahim Saadoun, cidadão marroquino, condenado como ‘mercenário’ em Donetsk, região separatista no leste da Ucrânia [@SawtAlMaghreb/Twitter]

O pai de Brahim Saadoun — nascido no Marrocos, condenado à pena capital por uma corte da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), sob acusações de agir como mercenário — reiterou que seu filho deveria ser tratado como prisioneiro de guerra, pois possui cidadania ucraniana, segundo informações da agência de notícias Reuters.

O judiciário em Donetsk condenou Brahim Saadoun e Aiden Aslin e Shaun Pinner — cidadãos britânicos — por “atividades mercenárias e atos com objetivo de tomar o poder e derrubar a ordem constitucional”, reportou a imprensa russa na última semana.

Os três foram capturados enquanto combatiam ao lado da resistência ucraniana contra a invasão militar ordenada pelo presidente russo Vladimir Putin.

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O combatente marroquino recebeu cidadania ucraniana em 2020, após passar por um ano de treinamento militar, como requisito para estudar ciências aeroespaciais em uma universidade de Kiev, confirmou seu pai, Tahar Saadoun, à Reuters, via contato por e-mail.

Segundo Tahar, seu filho rendeu-se voluntariamente e deve ser tratado como “prisioneiro de guerra”. A sentença deve passar por recurso.

“Sua família sofre com a falta de comunicação com seu advogado, para trocarmos informações legais, e isso agrega-se a nosso sofrimento”, concluiu Tahar.

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