A Rússia está preparando uma resolução a ser avaliada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas contra Israel, devido a um bombardeio sionista no Aeroporto Internacional de Damasco, no início do mês, reportou a rádio militar israelense neste domingo (19).
No entanto, segundo o jornal Times of Israel, o governo em Tel Aviv duvida que a proposta obtenha apoio internacional.
Potências globais — sobretudo a Rússia, aliada do presidente sírio Bashar al-Assad, ao lado de grupos iranianos — demonstraram indignação sobre o ataque israelense. Moscou insistiu não haver qualquer justificativa para a ofensiva.
Segundo a resolução, o ataque ocorreu em detrimento da lei internacional, da estabilidade regional e da soberania síria — “junto de outros países”.
Em outras ocasiões, o Líbano queixou-se à Organização das Nações Unidas (ONU) devido à violação de seu espaço aéreo por jatos israelenses, com intuito de realizar ataques na Síria.
Segundo Moscou, a ofensiva israelense danificou a pista de voo e outras estruturas e prejudicou o fluxo de ajuda humanitária à população civil.
Na última semana, a chancelaria russa convocou o embaixador israelense Alexander Ben Zvi para expressar sua apreensão sobre o incidente. Ben Zvi confirmou o descontentamento de Moscou diante das justificativas israelenses.
Segundo o embaixador, Israel aguarda novos esclarecimentos — “conforme o presente mecanismo russo-israelense para impedir casos de risco na Síria”.
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