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Estados árabes buscam explorar relações com Israel durante visita de Biden, afirma oficial

Presidente dos EUA Joe Biden encontra-se com Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett na Casa Branca, em Washington DC, 27 de agosto de 2021 [GPO/Agência Anadolu]

Barbara Leaf, assessora da Secretaria de Estado dos Estados Unidos para Oriente Próximo, confirmou na quarta-feira (22) que a administração do presidente Joe Biden trabalha para aproximar Israel dos estados árabes que possuem relações com a ocupação sionista.

Segundo o jornal Times of Israel, Leaf destacou que as nações árabes buscam explorar o relacionamento recente com Tel Aviv durante a visita de Biden a Arábia Saudita e Israel.

“Trabalhamos em um campo alheio do domínio público com alguns outros países”, prosseguiu Leaf durante audiência parlamentar. “Penso que todos veremos coisas interessantes quando o presidente chegar à região”.

Questionada sobre detalhes, respondeu: “Não quero me pôr no lugar do presidente”.

Biden estará no Oriente Médio entre 13 e 16 de julho, reportou a Casa Branca em nota. Sua turnê começa por Israel e Cisjordânia ocupada e segue a Jeddah, na Arábia Saudita. No país, Biden deverá participar da cúpula de líderes regionais do Conselho de Cooperação do Golfo.

O encontro com as lideranças deve aprofundar a cooperação em áreas como recursos hídricos, turismo, saúde e segurança alimentar, declarou Leaf.

A assessora da Secretaria de Estado insistiu ainda que o relacionamento entre Israel e Emirados Árabes Unidos “vai de vento em popa”, embora a gestão Biden busque aprofundar os contatos.

LEIA: Os colaboradores e normalizadores com Israel foram desmascarados no coração da nação

Em setembro de 2020, Emirados e Israel assinaram um pacto promovido pelo então presidente americano Donald Trump para normalizar relações. Desde então, trocaram visitas de oficiais de alto escalão e assinaram dezenas de acordos bilaterais, incluindo nos setores de investimentos, serviços bancários e turismo.

Três outros estados árabes – Bahrein, Marrocos e Sudão – juntaram-se aos Emirados nos controversos “Acordos de Abraão”.

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