Um acidente de trânsito na cidade do Cairo matou sete pessoas e feriu outras cinco, reportou a rede Egypt Independent.
O Egito vivencia uma onda de acidentes graves devido à precariedade das estradas e das regulações de tráfego.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu o trânsito no país como “caótico”, dado que caminhões, pedestres, motos e carros compartilham o mesmo espaço.
Em abril, cinco egípcios, quatro franceses e um belga morreram quando um ônibus de turismo colidiu com um carro e entrou em combustão, na rodovia entre Aswan e o templo histórico de Abu Simbel. Catorze pessoas ficaram feridas.
Dentro de semanas, outra colisão entre um ônibus e um carro deixou três mortos, na via agrária entre Qena e Luxor.
Em janeiro, ao menos 16 pessoas faleceram e 18 ficaram feridas após a batida entre uma van e um ônibus, na cidade de Tor, na província de Sinai do Sul.
Acidentes de trânsito prejudicam o turismo em um país altamente dependente do setor, que já sofre dos impactos da invasão russa na Ucrânia e da pandemia do coronavírus.
A Agência Central de Estatísticas e Mobilização Pública do Egito registrou 6.164 mortes nas rodovias em 2021; no ano anterior, foram 6.722 mortes.
Os anos de 2018 e 2019 registraram 8.480 e 9.992 acidentes, respectivamente.
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