O Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) emitiu uma nota por meio de seu Centro Ecumênico em Genebra, na qual condenou a ocupação israelense por “discriminar sistematicamente os palestinos”, segundo informações da agência Wafa.
Recentemente, o órgão diretor da associação cristã denunciou os últimos avanços da ocupação sionista, incluindo expulsão de palestinos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, como “obstáculo à paz e justiça na região”.
O Conselho Mundial de Igrejas é uma entidade que abarca 352 denominações de mais de 120 países, equivalente a 580 milhões de cristãos em todo o mundo.
A entidade expressou receios sobre abusos recentes contra o culto cristão, após a Suprema Corte de Israel avalizar colonos a expropriar terras eclesiásticas perto do Portão de Jaffa, na Cidade Velha de Jerusalém ocupada.
Na última semana, a Suprema Corte rejeitou um recurso do Patriarcado Greco-Ortodoxo para anular a apreensão de três propriedades pela organização colonial Ateret Cohanim.
Todos os colonos e assentamentos nas terras ocupadas são ilegais sob a lei internacional.
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A associação cristã também reiterou a “impunidade a oficiais das Forças de Defesa de Israel [FDI] responsáveis pela morte da jornalista Shireen Abu Akleh” em contraponto à execução sumária de suspeitos palestinos, além da punição a suas famílias, por meio da demolição de suas casas e deslocamento forçado.
Além disso, o Conselho Mundial de Igrejas apelou a Tel Aviv para que “assegure equidade de direitos a todos que vivem sob sua responsabilidade, além de justiça aos ataques e violações contra os palestinos, lugares sagrados, comunidades cristãs, muçulmanas e outras”.
A declaração culminou em um apelo à comunidade internacional para “denunciar o iminente despejo de Masafer Yatta e outras populações sob risco de deslocamento”.
Israel ocupou Jerusalém Oriental e Cisjordânia em 1967. Abusos de direitos humanos e da lei internacional são ocorrências cotidianas.
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