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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Perícia sobre projétil que matou jornalista da Al Jazeera é inconclusiva, alega Washington

Em 26 de maio, o procurador-geral palestino Akram al-Khatib reportou ao público que a autópsia de Abu Akleh concluiu que a morte foi causada por um projétil anti-blindagem, disparado diretamente contra sua cabeça por um franco-atirador israelense

O Departamento de Estado dos Estados Unidos alegou nesta segunda-feira (4) que seus peritos independentes não chegaram a uma conclusão sobre a origem da bala que matou Shireen Abu Akleh, jornalista palestino-americana da rede Al Jazeera, na Cisjordânia ocupada.

As informações são da agência de notícias Reuters.

Ao sumarizar as investigações conduzidas por Israel e Autoridade Palestina, no entanto, a Coordenadoria de Segurança dos Estados Unidos confirmou que um disparo originário da posição adotada por soldados israelenses, na ocasião, foi provavelmente responsável pela morte de Abu Akleh.

Não obstante, a agência alegou não haver razão para crer que o tiro foi intencional.

Em 26 de maio, o procurador-geral palestino Akram al-Khatib reportou ao público que a autópsia de Abu Akleh concluiu que a morte foi causada por um projétil anti-blindagem, disparado diretamente contra sua cabeça por um franco-atirador israelense.

Diversas agências de imprensa — incluindo Al Jazeera, CNN, Associated Press, The Washington Post e The New York Times — realizaram investigações próprias sobre a execução da jornalista. Todas concluíram que Abu Akleh foi morta por um disparo israelense.

LEIA: Atirador de Israel alvejou ‘deliberadamente’ Shireen Abu Akleh, aponta investigação palestina

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