Parentes de cidadãos americanos aprisionados na Arábia Saudita e no Egito recorreram ao Presidente dos Estados Unidos Joe Biden para inserir na agenda de sua viagem ao Oriente Médio, neste mês, a libertação de seus entes queridos.
A Casa Branca recebeu uma carta das famílias para que Biden os auxilie a “aliviar o sofrimento” dos prisioneiros. “Passamos feriados, nascimento de filhos e netos e outros eventos familiares com assentos vagos em nossas mesas”, reiterou o documento.
Segundo o Wall Street Journal, as famílias ainda aguardam “com esperança” que o presidente democrata cumpra suas promessas eleitorais referentes a ambos os países.
“Receamos que relações mais amenas omitam a dor de nossos parentes e esperamos ao menos que laços mais próximos sejam empregados para insistir em sua libertação e na reunificação de suas famílias”, prosseguiu a mensagem.
A Casa Branca, a monarquia saudita e o regime militar do Egito não comentaram os apelos até então.
Dentre os signatários da carta estão a irmã da ativista saudita Loujain al-Hathloul, o filho do clérigo Salman al-Ouda e a família de Sarah e Omar Eljaberi.
A carta sucede em dias uma manifestação indignada de presos americanos em ambos os países, preteridos em uma série de telefonemas realizados em junho pelo Secretário de Estado Antony Blinken. O ministro conversou com famílias de cidadãos detidos em outros países, como Rússia, Venezuela e Ruanda, para lhes prometer o retorno.
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