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Israel executa novo roubo de terras perto de Nablus e Ramallah

Forças israelenses reprimem protesto contra obras de um assentamento ilegal em terras palestinas, em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, 29 de março de 2019 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O exército israelense deu início nesta quarta-feira (13) ao processo de expropriação de 1.480 dunams de terras palestinas na Cisjordânia ocupada.

O avanço coincidiu com a chegada do Presidente dos Estados Unidos Joe Biden em Tel Aviv, para sua primeira visita ao Oriente Médio desde sua posse, em janeiro de 2020.

Segundo ativistas, as áreas cobiçadas pela ocupação israelense pertencem a quatro aldeias palestinas localizadas entre Ramallah e Nablus: Jaloud, Qaryut, Turmusaya e Al-Mughayer.

Ghassan Daghlas, ativista palestino anticolonial, observou que as terras foram confiscadas após os proprietários recorrerem à justiça; contudo, sem aval. São fazendas de oliveiras e amêndoas. A região foi declarada pelo exército israelense como “zona de segurança”, a fim de defender os assentamentos e postos coloniais adjacentes.

Todos os assentamentos são ilegais conforme a lei internacional; os postos avançados são ilegais até mesmo sob a lei israelense.

Segundo Daghlas, as terras ficam situadas perto do assentamento exclusivamente judaico de Shilo. O ativista destacou que se trata da maior apreensão de terras nos arredores, até então, sob ordem militar deferida em 14 de abril, mantida sob sigilo até expirar o prazo para que os residentes registrassem recurso.

Autoridades da ocupação israelense planejam anexar as terras palestinas para expandir também o assentamento ilegal de Amichai.

LEIA: Israel destrói encanamentos de água na Cisjordânia ocupada

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