O Irã negou na sexta-feira as acusações dos EUA de ter enviado centenas de drones à Rússia para uso na guerra na Ucrânia, informou a Agência Anadolu.
A reação ocorreu em um telefonema entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, com seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba.
Na segunda-feira, a Casa Branca disse acreditar que o Irã está se preparando para fornecer à Rússia “centenas” de veículos aéreos não tripulados (UAVs), incluindo drones com capacidade de armas, para usar em sua guerra na Ucrânia, que agora está em seu quinto mês.
O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que não estava claro se o Irã já havia enviado algum de seus UAVs para a Rússia, mas confirmou que os EUA tinham “informações”, sugerindo que estavam se preparando para treinar forças russas para usá-los.
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O ministro das Relações Exteriores iraniano disse a Kuleba que as alegações feitas por Sullivan durante a viagem do presidente Joe Biden ao Oriente Médio tinham um “objetivo político específico”.
Kuleba disse ao funcionário iraniano que “valorizou” a comunicação contínua entre os dois países “mesmo nos dias difíceis da guerra”.
Na quinta-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, acusou Sullivan de “distorcer a verdade”, enquanto “apoiava incondicionalmente o regime mais assassino do mundo”, referindo-se a Israel.
O Irã, um aliado próximo da Rússia, não chegou a condenar a guerra de Moscou na Ucrânia, culpando a aliança da OTAN e sustentando que se opõe a ela, informou a Agência Anadolu.
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