Alemanha e Egito concordaram em instaurar um programa colaborativo sobre a economia de hidrogênio como parte dos esforços europeus para diversificar suas fontes de energia, após a deflagração da invasão russa na Ucrânia.
O acordo foi firmado durante a visita do presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi a Berlim, onde participou da 13ª Cúpula de Diálogo Climático de Petersberg.
“Para transformação da indústria em países como a Alemanha, são cruciais esforços em termos de eletricidade e hidrogênio”, destacou Scholz durante coletiva de imprensa ao lado do general egípcio. “Grande parte do hidrogênio, entretanto, será importado”.
O chanceler descreveu as demandas alemãs por gás natural como “enorme oportunidade” a outros países. Contudo, reforçou: “Uma coisa que temos de aprender com essa crise é que é fundamental diversificar. Não deveríamos depender de um único parceiro comercial”.
Sisi expressou “prontidão” para instaurar os alicerces de uma parceria energética com Berlim, com intuito de exportar gás a Alemanha e União Europeia, como parte da “visão audaciosa do Cairo para transformar-se em centro de produção e exportação de insumos verdes, sobretudo hidrogênio, energia solar e energia eólica”.