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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Questão palestina é central à comunidade islâmica global, reafirma Meshaal

Esquerda para direita: Ali Moheiddin al-Qaradaghi, secretário-geral da União Internacional de Estudiosos Muçulmanos; Khaled Meshaal, chefe político do movimento Hamas; e Ahmed bin Hamad al-Khalili, grão-mufti do Sultanato de Omã, durante encontro na cidade de Doha, Catar, 21 de setembro de 2014 [Faisal al-Tamimi/AFP via Getty Images]

Khaled Meshaal, chefe do gabinete político do Hamas na diáspora, reiterou ontem (20) que a questão palestina continua central à Ummah – comunidade islâmica global – ao descrever os esforços para normalizar laços com a ocupação israelense como “mal absoluto”.

As informações são da agência de notícias Safa.

Meshaal fez seus comentários durante o 1° Fórum de Jovens Pioneiros do Mundo Islâmico, radicado em Istambul, na Turquia, com a presença de representantes de mais de 40 países.

O líder palestino pediu à juventude islâmica que proteja suas respectivas nações e formem parcerias com a resistência palestina diante da ocupação sionista.

“O Hamas faz o possível para resistir à ocupação e desenvolver capacidades para chegar a seu objetivo – isto é, a libertação da Palestina”, reafirmou Meshaal. “Nosso movimento adota um equilíbrio entre princípios e interesses, mas não negocia identidade ou valores”.

Segundo Meshaal, embora não seja infalível, o movimento Hamas – radicado em Gaza – “aprende com seus erros, corrige seu curso e aprimora seu trabalho”.

Meshaal aconselhou lideranças no mundo árabe e islâmico a “construir parcerias dentro de seus países para conquistar interesses comuns e reduzir o prospecto de ingerência externa”.

Meshaal concluiu ao condenar o que descreveu como “hipocrisia do Ocidente”, sobretudo após a invasão russa na Ucrânia, quando Washington e aliados passaram a enaltecer a resistência do Leste Europeu, enquanto identificam como “terrorista” a resistência legítima do povo palestino.

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