Khaled Meshaal, chefe do gabinete político do Hamas na diáspora, reiterou ontem (20) que a questão palestina continua central à Ummah – comunidade islâmica global – ao descrever os esforços para normalizar laços com a ocupação israelense como “mal absoluto”.
As informações são da agência de notícias Safa.
Meshaal fez seus comentários durante o 1° Fórum de Jovens Pioneiros do Mundo Islâmico, radicado em Istambul, na Turquia, com a presença de representantes de mais de 40 países.
O líder palestino pediu à juventude islâmica que proteja suas respectivas nações e formem parcerias com a resistência palestina diante da ocupação sionista.
“O Hamas faz o possível para resistir à ocupação e desenvolver capacidades para chegar a seu objetivo – isto é, a libertação da Palestina”, reafirmou Meshaal. “Nosso movimento adota um equilíbrio entre princípios e interesses, mas não negocia identidade ou valores”.
Segundo Meshaal, embora não seja infalível, o movimento Hamas – radicado em Gaza – “aprende com seus erros, corrige seu curso e aprimora seu trabalho”.
Meshaal aconselhou lideranças no mundo árabe e islâmico a “construir parcerias dentro de seus países para conquistar interesses comuns e reduzir o prospecto de ingerência externa”.
Meshaal concluiu ao condenar o que descreveu como “hipocrisia do Ocidente”, sobretudo após a invasão russa na Ucrânia, quando Washington e aliados passaram a enaltecer a resistência do Leste Europeu, enquanto identificam como “terrorista” a resistência legítima do povo palestino.
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