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Banco Mundial promete US$100 milhões para combater fome no Sudão

Iemenitas recebem pacote assistencial do Programa Alimentar Mundial (PAM), em Sana’a, 26 de janeiro de 2021 [Mohammed Hamoud/Agência Anadolu]

O Banco Mundial prometeu enviar US$100 milhões para combater a fome no Sudão, destacou nesta quarta-feira (27) o Programa Alimentar Mundial (PAM), segundo reportagem da agência de notícias Anadolu.

A organização humanitária afirmou em nota que os recursos serão utilizados para fornecer alimentos e transferir renda a mais de dois milhões de pessoas no país.

“O PAM no Sudão receberá uma contribuição de US$100 milhões do Banco Mundial para implementar seu recém-lançado Projeto de Rede de Segurança de Emergência do Sudão”, declarou a nota. “O projeto tem como objetivo transferir renda e bens alimentares a dois milhões de pessoas em todo o país, incluindo residentes e deslocados internos”.

Trata-se da primeira contribuição direta entre Banco Mundial e PAM no Sudão.

A medida foi deferida sob o Fundo de Apoio à Recuperação e Transição do Sudão do Banco Mundial – conhecido pela sigla STARS. Dentre os doadores, estão União Europeia, Holanda, Reino Unido, França, Alemanha, Suécia, Noruega, Finlândia, Itália, Espanha, Irlanda, Arábia Saudita e Canadá, além do “Fundo de Paz” administrado pelo Banco Mundial.

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Segundo o PAM, cerca de um terço da população sudanesa enfrenta insegurança alimentar. É preciso ainda, todavia, recursos estimados em US$266 milhões para cobrir a lacuna no estado norte-africano.

“Apesar da contribuição do Banco Mundial … o PAM requer ao menos US$266 milhões adicionais até o fim de 2022 para chegar a mais de dez milhões de pessoas vulneráveis, conforme o planejamento anual”, reafirmou a agência das Nações Unidas.

Até setembro, segundo os alertas, mais de 18 milhões de pessoas – ou 40% da população – podem chegar ao mapa da fome.

O Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros doadores suspenderam suas remessas ao Sudão, após o golpe militar de outubro de 2021, que deteriorou ainda mais a crise política que assola o país.

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