Israel deferiu neste domingo (31) uma proposta para construir uma zona industrial em parceria com a Jordânia, na área de fronteira. Trata-se de um plano datado das “negociações de paz” de 1994, confirmou a chancelaria israelense em seu website.
Segundo o comunicado, o premiê israelense Yair Lapid e seu Ministro de Cooperação Regional Esawi Frej aprovaram meios de acelerar a implementação do projeto conhecido como “Portão do Jordão”. A decisão tem como objetivo “apurar a cooperação” com a monarquia hachemita.
“Vinte e oito anos desde o acordo de paz, levamos as boas relações de vizinhança entre ambos os países um passo além”, declarou Lapid. “Trata-se de um avanço que contribuirá vastamente com o desenvolvimento e fortalecimento da região”.
O premiê em exercício destacou que os detalhes finais da iniciativa serão abordados nesta semana, durante encontro com o Rei Abdullah II na capital jordaniana Amã.
“A iniciativa trará empregos a ambos os países, além de melhorar nossas relações econômicas e diplomáticas e aprimorar a paz e amizade entre as partes”, insistiu Lapid. “Além disso, permitirá a empresários jordanianos e israelenses que se comuniquem diretamente, para firmar parcerias no campo do comércio, da indústria e da tecnologia”.
Segundo Frej, o projeto resulta de “avanços majoritários” feitos por Tel Aviv para robustecer suas relações com a Jordânia no último ano.
“Começamos com o acordo para exportar água em troca de energia solar e agora temos essa iniciativa que vislumbra a paz e a civilidade, não somente entre países, mas entre os povos da região”, alegou o ministro israelense. “Trata-se de outro passo adiante”.
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