Uma nova pesquisa conduzida pela Anistia Internacional revelou que a maioria dos israelenses teme a imagem da bandeira palestina, segundoa agência Quds Press. Yariv Mohar – diretor de programa da Anistia – comentou que não haveria “resposta mais simples” para a pergunta.
A pesquisa comprovou que metade dos palestinos que vivem no território considerado Israel – isto é, ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, via limpeza étnica, em 1948 – acreditam que erguer a bandeira palestina faz parte de sua identidade nacional.
Cerca de 35% dos entrevistados descreveram o ato de erguer a bandeira como protesto legítimo contra a discriminação sistêmica que enfrentam sob o regime de apartheid.
Conforme previsto, cerca de 52% dos judeus em Israel creem que erguer a bandeira palestina contesta o reconhecimento do estado sionista; 14.5% associam o ato com apoio expresso aos movimentos de resistência.
Em contraste, 95.3% dos judeus israelenses consideram sua própria bandeira como expressão de identidade nacional; 55.6% dos palestinos pensam o mesmo sobre seus vizinhos judeus e a bandeira sionista.
Pouco mais de 30% dos entrevistados palestinos associam a bandeira sionista com o não-reconhecimento do direito de existência do estado palestino. Todavia, 45% relacionam a bandeira israelense com “méritos e intenções negativas”.
Enquanto 72.3% dos judeus israelenses veem a bandeira palestina como ameaça, apenas 18.5% dos palestinos nos territórios de 1948 corroboram da afirmativa.
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