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Polícia de Israel prende turistas dos Emirados Árabes por engano após tiroteio

Forças israelenses na Vila Silvan de Jerusalém Oriental em 03 de agosto de 2022. [Mostafa Alkharouf - Agência Anadolu]

A polícia de Israel prendeu dois turistas dos Emirados Árabes Unidos ontem após um tiroteio no centro de Tel Aviv. O incidente ocorreu na rua Dizengoff e teria sido realizado por dois assaltantes de motocicleta que atiraram em um criminoso conhecido que estava ao lado de seu carro antes e depois fugiram do local.

O caso foi parar nas redes sociais, indicando a prática racista de Israel.

Os policiais prenderam dois homens supondo estarem envolvidos no tiroteio. As pessoas nas proximidades presumiram que eram palestinos, o que causou pânico em alguns. Um dos homens pode ser ouvido em vídeo dizendo aos policiais em inglês que “meu nome é Adel” e que ele “veio com a embaixada”.

Após serem entregues à polícia para investigação, os dois foram liberados uma hora depois e receberam um pedido de desculpas dos policiais.

À medida que as imagens dos dois cidadãos dos Emirados presos se espalhavam online, alguns observadores comentaram o perfil racial predominante que existe em Israel. Os turistas, observou-se, foram considerados “suspeitos de terrorismo” simplesmente porque eram árabes.

Outros usuários de mídia social mencionaram os Acordos de Abraão de 2020 assinados entre os Emirados Árabes Unidos e Israel, observando que, apesar do acordo de normalização com Israel, os Emirados ainda eram vistos como “terroristas palestinos” pelo estado de ocupação.

Em março, foi relatado que Israel estava buscando mais tráfego “de mão dupla” com os Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de atrair 100.000 turistas do estado do Golfo. No ano passado, mais de 200.000 turistas israelenses visitaram os Emirados Árabes Unidos.

LEIA: Emirados negam intenções de construir estádio em local de chacina israelense

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