![Da esquerda para a direita: Primeiro-Ministro de Israel Yitzahk Rabin; Presidente dos EUA Bill Clinton; e Yasser Arafat, secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Washington DC, 13 de setembro de 1993, após assinatura dos Acordos de Oslo [J. DAVID AKE/AFP]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2022/08/GettyImages-463575454.webp?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
A Organização por Desenvolvimento de Justiça da Palestina advertiu nesta quarta-feira (10) que a recente onda de assassinatos israelense de líderes do partido Fatah pode culminar no colapso dos Acordos de Oslo.
A entidade condenou a execução de Ibrahim Nabulsi, um dos comandantes das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa – braço armado do Fatah – junto de dois palestinos na cidade de Nablus, norte da Cisjordânia ocupada, na terça-feira (9).
A organização também acusou Israel de executar o brigadeiro-general Said Alaadin – agente de contato do Escritório de Segurança Nacional do Fatah no campo de refugiados de Ain el-Hilweh –, nesta semana.
Zaidan al-Qanaei – porta-voz da organização e pesquisador do campo político – advertiu que a campanha israelense contra membros do Fatah na Cisjordânia e no Líbano ameaça os Acordos de Oslo, firmados com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em Washington DC, sob mediação dos Estados Unidos.
Al-Qanaei destacou que as ações de Israel são parte do processo eleitoral e da busca do atual premiê Yair Lapid para melhorar seus índices de aprovação, às vésperas de sua disputa com o ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em novembro próximo.
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