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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Embaixada russa acusa Lapid de hipocrisia, após ataque a Gaza

Então chanceler israelense Yair Lapid, em 23 de junho de 2022 [Cem Özdel/Agência Anadolu]
Então chanceler israelense Yair Lapid, em 23 de junho de 2022 [Cem Özdel/Agência Anadolu]

A embaixada russa no Egito condenou na terça-feira (9) o Primeiro-Ministro de Israel Yair Lapid, ao acusá-lo de hipocrisia por atacar a Faixa de Gaza sitiada enquanto denuncia supostos crimes de Moscou cometidos na Ucrânia.

“Comparemos as mentiras de Lapid proferidas em abril – quando tentou culpar a Rússia após a morte de pessoas em Bucha, assassinadas de maneira selvagem por nazistas ucranianos – com seu chamado de agosto para bombardear a Faixa de Gaza”, observou a embaixada no Twitter. “Não se trata de dupla moral e absoluto desdém pelas vidas palestinas?”

A postagem incluiu uma captura de tela de uma mensagem publicada na página de Lapid, na qual o então chanceler comentou: “É impossível permanecer indiferente diante das imagens hediondas em Bucha, perto de Kiev, após a saída do exército russo. Ferir deliberadamente a população civil equivale a crime de guerra e repudio veementemente tais ações”.

A mensagem de Lapid sucedeu relatos de que as tropas invasoras da Rússia haviam matado mais de 1.300 civis durante sua passagem por Bucha. O Kremlin nega as acusações.

Durante os três dias da mais recente ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza sitiada, lançada na sexta-feira (5), ao menos 47 palestinos foram mortos – incluindo 15 crianças – e 365 ficaram feridos.

LEIA: Palestinos merecem direitos como os ucranianos, reafirma África do Sul

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