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Israel impõe novas restrições aos fugitivos palestinos de Gilboa

Audiência judicial de Zakaria Zubeidi, Mahmoud al-Arida, Yakub Qaderi e Mohammad Al-Arida – quatro dos seis fugitivos de Gilboa – por meio de videoconferência em Nazaré, no território considerado Israel, em 19 de setembro de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Israel decidiu instituir maiores restrições aos seis prisioneiros palestinos que escaparam da penitenciária de segurança máxima de Gilboa, em 6 de setembro do último ano, reiterou a agência de notícias Sama.

A medida foi rechaçada por Qadri Abu Bakr, chefe do Departamento de Prisioneiros e Ex-prisioneiros da Autoridade Palestina.

“Tais punições adicionais são baseadas em racismo e ódio permanente”, afirmou Abu Bakr. “Desde que os prisioneiros escaparam de Gilboa e passaram dias em absoluta liberdade, as autoridades políticas e militares de Israel demonstram frustração”.

Embora autoridades tentem descontar suas frustrações nos detentos a lei internacional proíbe punição por fuga a prisioneiros recapturados, elucidou Abu Bakr. “No entanto, Israel viola a lei internacional sem jamais ser responsabilizado”.

O advogado Fawwaz al-Shaloudi – que visitou Mohamed al-Arda, um dos prisioneiros, recentemente – concedeu detalhes sobre as restrições.

Segundo al-Shaloudi, seu cliente e os outros fugitivos de Gilboa sofrem condições severas de detenção, isolamento e restrições adicionais como represália.

LEIA: A campanha de agosto do Apartheid Sionista contra a Palestina

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