Uma delegação da União Europeia chegou à Faixa de Gaza nesta terça-feira (16) para se encontrar com palestinos feridos pela mais recente operação militar israelense contra o território sitiado, entre 5 e 7 de agosto.
Sven Kuhn von Burgsdorff, chefe da delegação europeia, declarou: “O povo de Gaza continua a sofrer devido aos 15 anos de fechamento e restrições econômicas. Isso se agravou pelas ondas de violência, nas quais muitos inocentes perderam suas vidas e foram feridos”.
“Venho aqui hoje, junto de emissários dos estados-membros da União Europeia, para expressar solidariedade com as vítimas da última rodada de confrontos armados e conferir apoio material aos refugiados palestinos”, insistiu von Burgsdorff.
“Pedimos uma investigação transparente e independente sobre o assassinato de civis, incluindo menores e mulheres”, acrescentou o parlamentar, em referência aos 49 mortos durante os três dias de bombardeio. Dentre as vítimas, dezessete crianças e quatro mulheres.
“Sem mudanças fundamentais na situação política, econômica e de segurança na Faixa de Gaza, incluindo fim do cerco e reconciliação entre as facções palestinos, serão os civis a pagar o preço pela falta de vontade política por parte das autoridades palestinas ou de Israel – como potência ocupante –, de modo a obter uma solução pacífica que permita formar um estado democrático, soberano e viável, com Gaza como parte integral”.
A delegação visitou o campo de refugiados de Shati e seguiu ao hospital de Shifa, onde conversou com alguns dos 360 palestinos feridos pelo massacre israelense.
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