A Liga Árabe rejeitou na sexta-feira (19) a “campanha de bullying” alemã contra o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, após seus comentários sobre ” 50 Holocaustos “.
Uma declaração emitida pela Liga Árabe afirmou que: “Expressa sua rejeição e surpresa pelo que parecia ser uma campanha alemã de intimidação contra a Palestina e o presidente Mahmoud Abbas”.
O comunicado citou que Abbas usou o termo “Holocausto” “para expressar os crimes israelenses cometidos contra o povo palestino”, e os críticos tiraram a questão “fora de seu contexto apropriado”.
O secretariado geral da Liga Árabe: “Denunciou as reações alemãs que foram longe demais de maneira sem precedentes e sem uma justificativa convincente e racional, demonizando os palestinos e subestimando seu enorme sofrimento por décadas”.
A Liga Árabe acusou a Alemanha de lidar com “a vítima” – os palestinos – como um: “Perpetrador e transformou o verdadeiro culpado, que é a ocupação, em vítima”.
Enquanto isso, a Agência de Notícias Wafa informou uma fonte oficial da Liga Árabe compartilhando que a organização: “Entende o peso do legado histórico sobre os governos alemães contemporâneos e a sensibilidade da questão do Holocausto”.
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