O ex-presidenciável egípcio Abdel Moneim Aboul Fotouh afirmou estar “sujeito a uma morte lenta na prisão”, reportaram agências de notícias neste domingo (21).
Segundo seu filho, Hothaifa, Aboul Fotouh reafirmou: “A gestão da penitenciária de al-Mazraa se recusa a realizar exames médicos apesar de diversas crises de saúde, infartos e coágulos de sangue”.
Suas condições, explicou Hothaifa, demandam exames de emergência, ultrassom e cateterismo. Aboul Fotouh necessita também de uma operaçaõ na próstata, marcada em sua prisão anterior. Contudo, não há médicos ou equipamentos em seu cárcere atual.
“Aboul Fotouh é médico e está bastante ciente dos procedimentos de estado”, alegaram fontes do tribunal local. “Portanto, pediu a um advogado que registrasse um pedido por especialistas”.
Hothaifa reportou ter apelado ao escritório do presidente Abdel Fattah el-Sisi, além da Promotoria Pública, das autoridades penitenciárias e do Conselho Nacional de Direitos Humanos, para obter o devido tratamento médico ao pai; contudo, sem resposta.
LEIA: ONU pede ao Egito que liberte imediatamente ativistas da oposição