Os embaixadores de 17 países europeus confirmaram a manutenção do apoio a organizações palestinas de direitos humanos fechadas por autoridades da ocupação israelense nas cidades de Ramallah e al-Bireh, na última semana.
Durante encontro no Ministério de Relações Exteriores de Israel, nesta segunda-feira (22), os embaixadores deixaram claro sua obstinação em manter o apoio às instituições da sociedade de civil e criticaram a falta de provas para corroborar alegações de “terrorismo”.
A rádio israelense Reshet reportou tensões durante o encontro, de modo que a delegação europeia rejeitou todas as acusações israelenses.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) não encontrou qualquer relação entre as ongs palestinas e “grupos terroristas”.
Em 18 de agosto, forças israelenses invadiram escritórios de sete ongs palestinas, vandalizaram os imóveis, confiscaram documentos e computadores e soldaram as portas – ao declarar, deste modo, o fechamento compulsório das organizações.
Foram alvos: a Associação de Direitos Humanos e Apoio aos Prisioneiros Addameer, a Fundação al-Haq, a União dos Comitês de Mulheres Palestinas (UPWC), a União dos Comitês dos Trabalhadores Agrários (UAWC), a União dos Comitês dos Trabalhadores de Saúde (UHWC), o Centro Bisan para Pesquisa e Desenvolvimento e a sucursal palestina da Defesa da Infância Internacional – ong sediada em Genebra.
Os ataques foram repudiados veementemente em âmbito local e internacional.
LEIA: Não há razão para interromper apoio a ongs palestinas, reafirma Europa