O grupo evangélico HaYovel – radicado nos Estados Unidos – enviou cartas a apoiadores para coletar recursos com intuito de plantar três mil árvores até dezembro, como parte do projeto “Make Israel Green”, que busca expropriar terras palestinas na Cisjordânia ocupada.
A organização já plantou uma “floresta” no assentamento ilegal de Har Brakha, ao sul da cidade palestina de Nablus, no norte da Cisjordânia.
A organização também confirmou o plantio de 20 mil árvores anualmente em uma área de mil dunams (247 acres), em todo o território palestino.
A HaYovel é registrada nos Estados Unidos como entidade sem fins lucrativos e suas doações a projetos coloniais são isentas de tributação. A organização alega “fornecer serviços e ajuda aos fazendeiros de Israel”, reportou o Haaretz, segundo documentação deferida pelas autoridades tributárias dos Estados Unidos.
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Conforme a reportagem, a entidade busca recrutar voluntários evangélicos para cultivar uvas em vinhedos instalados nos assentamentos ilegais.
Segundo Dror Atkes, cofundador da organização Kerem Navot, que monitora os assentamentos: “A razão para que as terras sejam improdutivas há anos, o que serve de pretexto para transferir seu controle, decorre do empecilho imposto por colonos de Har Brakha e do exército israelense para que os proprietários palestinos não entrem em suas terras”.