Neste domingo (28), a Jordânia voltou a exigir de Israel que interrompa imediatamente as violações coloniais contra a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada.
Haitham Abu Alfoul – porta-voz da chancelaria jordaniana – rechaçou em nota as invasões de colonos ao santuário islâmico e seus atos de incitação sob escolta da polícia israelense. Alfoul descreveu as incursões como “violação flagrante e inaceitável da lei internacional e do status histórico e legal de Jerusalém e seus lugares santos”.
“As violações e ataques constantes representam uma política perigosa que pode levar a maior escalada, com consequências para todos”, afirmou Alfoul. “Al-Aqsa, com sua área total de 144 dunums é um local de culto exclusivo aos muçulmanos”.
A Jordânia detém jurisdição e autoridade legal sobre o complexo de Al-Aqsa, através de seu Departamento de Recursos Islâmicos. Deste modo, segundo consenso internacional, cabe à monarquia controlar e regular a entrada e saída dos santuários.
No domingo (28), pela primeira vez desde 1967 – quando Israel tomou Jerusalém –, o estado sionista permitiu a entrada de colonos extremistas a Al-Aqsa por meio do Portão do Leão, no lado leste do complexo, de uso tradicional de fiéis muçulmanos.
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