A Suprema Corte do Iraque adiou nesta terça-feira (30) uma sessão para debater um processo legal reivindicando a dissolução do parlamento.
“Todas as cortes, incluindo o Tribunal Federal, não consideraram os casos apresentados devido ao toque de recolher e à interrupção dos trabalhos de todas as instituições públicas”, observou em nota o Supremo Conselho de Justiça – órgão máximo do judiciário do país.
Previamente, o órgão afirmou não ter jurisdição para dissolver a câmara.
Autoridades promulgaram nesta segunda-feira (29) um toque de recolher em escala nacional após apoiadores do clérigo xiita Moqtada al-Sadr invadirem o Palácio da República – sede do governo em Bagdá.
A situação escalou pouco após al-Sadr alegar retirar-se da vida política em meia a meses de impasses e disputas no Iraque. Ao menos 13 manifestantes foram mortos e centenas foram feridos durante insurreição de seus correligionários, segundo a imprensa local.
Disputas entre as facções xiitas no Iraque impediram a formação de um novo governo desde as últimas eleições parlamentares, em 10 de outubro de 2021.
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