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Mediador dos EUA diz que há ‘progresso muito bom’ nas negociações marítimas Líbano-Israel

Conselheiro Sênior dos EUA para Segurança Energética Amos Hochstein em coletiva de imprensa após se encontrar com o presidente libanês Michel Aoun, o primeiro-ministro libanês Najib Mikati e o presidente do Parlamento libanês Nabih Berri no Palácio Baabda em Beirute, Líbano em 01 de agosto de 2022. [ Presidência Libanesa/Agência Anadolu ]

O mediador dos EUA entre Israel e Líbano na longa disputa de fronteira marítima disse na sexta-feira que as negociações para resolver o conflito fizeram “um progresso muito bom”, conforme relata a Reuters.

Os dois países estão envolvidos em negociações para delinear uma fronteira marítima compartilhada que ajudaria a determinar quais recursos de petróleo e gás pertencem a qual país e abrir caminho para mais exploração.

Amos Hochstein chegou ao Líbano na sexta-feira cedo para uma rodada relâmpago de conversas com altos funcionários, incluindo o presidente Michel Aoun, o vice-presidente, Elias Bou Saab, e o chefe de Segurança Geral, Abbas Ibrahim.

Ele acrescentou que espera que um acordo seja alcançado em breve.

Hochstein esteve pela última vez em Beirute no final de julho para reuniões com oficiais libaneses, dizendo depois daquela visita que estava “ansioso para poder voltar à região para fazer o arranjo final”.

Na época, um alto funcionário israelense disse à Reuters que o governo apresentaria uma nova proposta israelense que “inclui uma solução que permitiria aos libaneses desenvolver as reservas de gás na área disputada, preservando os direitos comerciais de Israel”.

Um funcionário libanês disse, na época, que a proposta permitiria ao Líbano explorar todo o Prospecto Qana, uma área com potencial para conter hidrocarbonetos e que cruza além da Linha 23.

A Linha 23 é a linha marítima que o Líbano primeiro estabeleceu como sua fronteira durante as negociações, antes de aumentar suas demandas para uma linha mais ao sul.

Os direitos de exploração ao sul da Linha 23 representariam uma concessão de Israel.

LEIA: Líbano nega acordo de demarcação de fronteiras marítimas com Israel

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