A família do prisioneiro palestino Abdullah Barghouti o visitou nesta terça-feira (13) em uma cadeia israelense, pela primeira vez desde sua abdução em 2003, reiterou a rede de notícias Quds Press.
Não há detalhes sobre quais parentes receberam autorização para visitá-lo.
Segundo fontes, a visita durou 45 minutos e foi realizada por trás de uma barreira de vidro, através de um aparelho telefone. Os familiares não puderam abraçá-lo.
Barghouti foi condenado a 67 prisões perpétuas sob acusações de orquestrar ataques de resistência que causaram a morte de cidadãos israelenses.
LEIA: Massacre de Sabra e Shatila deixa lições profundas e abrangentes
As Forças Especiais de Israel o detiveram em um hospital em al-Bireh, na Cisjordânia ocupada, em março de 2003, enquanto Barghouti acompanhava sua única filha para tratamento.
Em paralelo, a família do prisioneiro jordaniano Thaer al-Louzi pôde visitá-lo após quatro anos de negativa israelense. Os familiares receberam, entretanto, apenas dez minutos. Sob ameaça de greve de fome por parte de al-Louzi, os familiares obtiveram alguns minutos adicionais.
No último ano, um tribunal sionista condenou al-Louzi a 19 anos de prisão por supostamente atacar cidadãos israelenses na cidade de Eilat, em 2018.