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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Grupo marroquino processa três diplomatas de Israel por assédio sexual

Ministro de Relações Exteriores de Israel Yair Lapid recebeu seu homólogo marroquino Nasser Bourita em 27 de março de 2022 [Jack Guez/AFP via Getty Images]

A Associação Marroquina para Direitos Humanos (AMDH) protocolou queixas contra três diplomatas israelenses radicados na cidade de Rabat por assédio sexual cometido contra mulheres locais, reportou nesta quarta-feira (14) a rede de notícias TRT.

Aziz Ghali – chefe da entidade, maior grupo de direitos humanos do Marrocos – afirmou a repórteres que sua denúncia transcorre do “silêncio” do regime sobre as alegações contra funcionários da missão israelense na capital do país norte-africano.

“Devido ao silêncio do governo, a AMDH decidiu registrar uma queixa na Promotoria Pública para que abra uma investigação sobre os crimes perpetrados e tome as medidas adequadas”, acrescentou Ghali.

Segundo relatos, quatro funcionárias marroquinas sofreram assédio sexual nas mãos de três superiores israelenses. Ghali descreveu o abuso como “crime equivalente a tráfico humano”; contudo, não identificou as vítimas tampouco os agressores.

Ghali reforçou a demanda de sua organização para que Rabat não permita a abertura de um “escritório de comunicação” com o estado ocupante. A medida é considerada um avanço da normalização de relações entre Israel e Marrocos.

No início de setembro, a rádio estatal israelense confirmou que uma delegação do Ministério de Relações Exteriores foi enviada a Rabat, após denúncias de abuso sexual contra o chefe da missão diplomática, David Govrin.

Segundo a imprensa africana, Govrin é acusado de exploração e assédio sexual, além de “exposição indecente”.

LEIA: Embaixador israelense retorna ao Marrocos em meio a acusações de assédio sexual

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