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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel emitiu 1.365 ordens de detenção administrativa em 2022

Protesto em solidariedade aos prisioneiros palestinos em greve de fome nas cadeias de Israel, em frente ao escritório da Cruz Vermelha na Cidade de Gaza, em 29 de agosto de 2022 [Mohammed Abed/AFP via Getty Images]

Israel emitiu 1.365 ordens de detenção administrativa contra prisioneiros palestinos desde o início de 2022, advertiu nesta quarta-feira (14) o Clube dos Prisioneiros Palestinos – ong que monitora violações nas cadeias da ocupação.

As estatísticas compreendem novos mandados de prisão e renovação de outros.

“A ocupação israelense aprofundou seus ataques contra os palestinos por meio do mecanismo de detenção administrativa”, comentou a organização.

A “detenção administrativa” permite à ocupação israelense manter palestinos encarcerados sob renovação contínua e arbitrária de sua custódia, com base em evidências supostamente secretas, sem julgamento ou sequer acusação.

Segundo a ong, ao menos 272 ordens de detenção administrativa foram deferidas somente em agosto – recorde mensal desde 2015.

Israel detém hoje 760 prisioneiros sob detenção administrativa, incluindo duas mulheres e quatro menores de idade.

O Clube dos Prisioneiros Palestinos reafirmou que o mecanismo de detenção administrativa é adotado por Israel como “retaliação” contra a sociedade civil palestina por não se submeter à brutal ocupação militar de suas terras nativas.

LEIA: Israel mata outro menino palestino na Cisjordânia ocupada

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