Israel emitiu 1.365 ordens de detenção administrativa contra prisioneiros palestinos desde o início de 2022, advertiu nesta quarta-feira (14) o Clube dos Prisioneiros Palestinos – ong que monitora violações nas cadeias da ocupação.
As estatísticas compreendem novos mandados de prisão e renovação de outros.
“A ocupação israelense aprofundou seus ataques contra os palestinos por meio do mecanismo de detenção administrativa”, comentou a organização.
A “detenção administrativa” permite à ocupação israelense manter palestinos encarcerados sob renovação contínua e arbitrária de sua custódia, com base em evidências supostamente secretas, sem julgamento ou sequer acusação.
Segundo a ong, ao menos 272 ordens de detenção administrativa foram deferidas somente em agosto – recorde mensal desde 2015.
Israel detém hoje 760 prisioneiros sob detenção administrativa, incluindo duas mulheres e quatro menores de idade.
O Clube dos Prisioneiros Palestinos reafirmou que o mecanismo de detenção administrativa é adotado por Israel como “retaliação” contra a sociedade civil palestina por não se submeter à brutal ocupação militar de suas terras nativas.
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