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Putin se encontra com presidente do Irã à margem da Cúpula regional de Xangai

O presidente russo Vladimir Putin (R) encontra-se com o presidente iraniano Ebrahim Reisi na Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla usual em inglês) em Samarcanda, Uzbequistão, em 15 de setembro de 2022. [Presidência iraniana / Divulgação/ Agência Anadolu]

O presidente russo, Vladimir Putin, saudou os crescentes laços com Teerã ao se encontrar com seu colega iraniano, Ebrahim Raisi, à margem da Cúpula da Organização de Cooperação de Xangai (SCO) em Samarcanda, Uzbequistão, na quinta-feira, informou a Agência de Notícias Anadolu.

Putin disse que o Irã em breve se juntará ao SCO, um grupo de segurança formado por Pequim e Moscou, como membro de pleno direito. O Irã assinou um Memorando de Compromisso na quarta-feira para sua participação permanente na organização regional.

A Rússia e o Irã estão finalizando um novo grande tratado russo-iraniano que elevará as relações bilaterais ao nível de parceria estratégica, disse ele, acrescentando que o volume de negócios cresceu ao longo dos anos.

Na próxima semana, uma grande delegação empresarial envolvendo cerca de 80 empresas russas viajará ao Irã, e os laços inter-regionais continuam a se desenvolver, disse o presidente.

De sua parte, Raisi chamou as relações com a Rússia de “estratégicas” e agradeceu a Putin pela contribuição de Moscou para facilitar o processo de adesão do Irã à OCX. Todos os membros se beneficiarão da adesão do Irã, acrescentou.

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Raisi criticou as sanções dos EUA contra Irã e Rússia, dizendo que medidas restritivas apenas fortalecem os laços entre os países.

“Acreditamos que, dada a boa parceria que está se desenvolvendo ou se desenvolveu entre a República Islâmica do Irã e a Federação Russa, podemos dar bons passos para garantir plenamente os interesses de nossos países”, afirmou.

Sobre o possível renascimento do acordo nuclear iraniano de 2015, Raisi disse que Teerã não sai e nunca sairá da mesa de negociações, mas “está provado para todos, o mundo inteiro sabe que os Estados Unidos da América não são negociáveis, eles violar todas as obrigações.”

“E, claro, todos viram que a União Europeia também é passiva, não consegue cumprir suas promessas”, acrescentou.

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