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Naufrágio em águas sírias deixa 34 refugiados mortos, catorze sobrevivem

Barco de refugiados na zona de Malta, em 23 de maio de 2022 [Valeria Ferraro/Agência Anadolu]

Trinta e quatro refugiados morreram, catorze sobreviveram após um naufrágio perto da cidade de Tartous, na costa da Síria, reportou Samer Qubrusli, diretor-geral de portos do estado árabe. As informações são da agência de notícias Reuters.

Os refugiados – de diversas nacionalidades – deixaram Minyeh, no norte do Líbano, há alguns dias, em direção ao Mediterrâneo. Qubrusli, contudo, reiterou que as operações de busca são particularmente difíceis nas condições atuais, devido ao mar agitado e ventos fortes.

O Líbano vive um pico migratório devido a uma das piores crises econômicas do mundo desde a década de 1850. Além de cidadãos libaneses, muitos daqueles que decidem viajar ao exterior já são refugiados da Síria e da Palestina.

Dezenas de manifestantes convocaram um ato nesta quinta-feira (22), na cidade de Trípoli, na costa libanesa, com intuito de advertir as autoridades sobre a perda de contato com um barco de refugiados que levava dezenas de pessoas a bordo.

A Reuters não pôde confirmar até então se trata-se do mesmo barco mencionado pelas autoridades sírias.

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Na quarta-feira (21), o exército libanês confirmou o resgate de 55 pessoas a bordo de uma embarcação com defeito, nas águas territoriais do país, que retornou ao litoral.

Em abril, uma embarcação que partiu dos arredores de Trípoli naufragou ao ser interceptado pela marinha nacional. Cerca de 80 refugiados libaneses, palestinos e sírios estavam a bordo: quarenta resgatados, sete mortos e trinta oficialmente desaparecidos.

O número de pessoas que emigrou ou tentou emigrar do Líbano por mar quase dobrou entre 2020 e 2021 e cresceu mais de 70% no ano presente – comparado ao mesmo período do ano anterior –, confirmou o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, neste mês.

Entre as principais razões citadas para o pico de emigração, estão: “incapacidade de sobreviver no Líbano devido à deterioração da situação econômica” e “falta de acesso a serviços básicos e oportunidades de emprego”.

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