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Israel se prepara para receber imigrantes judeus após decisão de ‘mobilização parcial’ de Putin

Presidente russo Vladimir Putin em Teerã antes de 19 de julho de 2022. [Presidência iraniana/Agência Anadolu]

Israel está se preparando para o esperado aumento no número de imigrantes judeus da Rússia, após a decisão do presidente Vladimir Putin de uma mobilização militar parcial da população russa para o exército.

Pnina Tamano-Shata, ministra israelense de Imigração e Absorção, disse ao site de notícias Ynet na quinta-feira que seu ministério está discutindo a questão da imigração da Rússia com outros ministérios.

“Vemos mais pedidos para emigrar da Rússia. Eu sigo a comunidade, e o Ministério está fazendo o possível para garantir que todos aqueles que desejam possam chegar com segurança, apesar dos desafios”, disse ela, segundo o Ynetnews.com

O site de notícias israelense apontou um aumento nos preços das passagens da Rússia para Israel, o que indica a alta demanda.

O número de judeus na Rússia é quase mais de 165.000.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que seu país convocaria 300.000 reservistas.

A informação foi dada em um comunicado na manhã de quarta-feira, depois que o presidente Vladimir Putin anunciou uma mobilização militar parcial da população de cidadãos para a guerra russa na Ucrânia.

Putin sugeriu o uso de armas nucleares na quarta-feira: “Se a integridade territorial de nosso país estiver ameaçada, certamente faremos uso de todos os meios à nossa disposição para proteger a Rússia e seu povo”, disse Putin. “Isso não é um blefe. Aqueles que estão tentando nos chantagear com armas nucleares devem saber que o vento também pode virar em sua direção.”

Segundo o ministro da Defesa russo, 5.937 soldados russos morreram durante a guerra na Ucrânia.

LEIA: Israel vende sistema de combater a drones à Ucrânia via Polônia

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