Nesta segunda-feira (26), o padre palestino Manuel Musallam convocou todos os cristãos nos territórios ocupados a se mobilizarem para proteger a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, de novas invasões planejadas por colonos israelenses nos próximos dias e semanas.
Em comunicado à imprensa, Musallam reiterou que o “eventual êxito dos planos coloniais para demolir a Mesquita Al-Aqsa significa a destruição da presença islâmica e cristã em Jerusalém”. Para o sacerdote, proteger o santuário islâmico equivale a proteger o a Igreja da Natividade e a Igreja do Santo Sepulcro.
O padre católico instou seus companheiros de fé a “permanecem lado a lado com seus irmãos muçulmanos em defesa de Al-Aqsa das agressões israelenses”.
Musallam destacou que os palestinos “enfrentam ataques brutais desde a criação do estado da ocupação [em 1948], de modo que a Mesquita de Al-Aqsa é o alvo simbólico identificado desde os escritos de Theodor Herzl, fundador do movimento sionista”.
Musallam – que prestou serviços na Jordânia, Cisjordânia e Gaza antes de sua aposentadoria – enfatizou a importância de mobilizar as ruas. Em suma, o influente padre clamou por “marchas cristãs e muçulmanas em todas as cidades e aldeias, a caminho de Jerusalém, para reafirmar sua identidade palestina perante os planos da ocupação”.
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