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Comitê islâmico-cristão pede a ONU que impeça os crimes de Israel

Tropa de choque da polícia israelense impedem acesso de palestinos à Mesquita de Al-Aqsa, após invasão de extremistas judeus no complexo islâmico, durante o feriado do Ano Novo Judaico (Rosh Hashanah), em Jerusalém ocupada, 26 de setembro de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O Comitê Islâmico-cristão em Apoio a Jerusalém e seus Lugares Santos instou nesta quarta-feira (28) a Organização das Nações Unidas (ONU) a intervir e conter os “crimes brutais” cometidos diariamente pelas autoridades da ocupação israelense contra os palestinos.

“Os palestinos enfrentam uma guerra feroz e sem precedentes cujo alvo são todos os aspectos de sua identidade”, destacou o grupo em nota. “Os palestinos são expostos a toda a gama de crimes brutais que excedem quaisquer limites dos critérios humanitários e internacionais”.

“Derramar o sangue dos palestinos se tornou normal para as forças da ocupação”, acrescentou. “Os perpetradores desses crimes de pleno direito, executados contra os palestinos, devem ser identificados e investigados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI)”.

O comitê advertiu também que o silêncio internacional sobre os crimes da ocupação assevera impunidade a Israel e suas Forças Armadas e permitem que as violações sejam perpetuadas.

Em suma, o comitê multirreligioso reivindicou da comunidade internacional que proteja os palestinos, que buscam sobreviver e resistir em nome de seus direitos legítimos.

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