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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestina denuncia assassinato de menores por Israel perante a ONU

Um menino palestino carrega uma bandeira nacional em protesta contra a proibição israelense de construção de um campo de jogos para deficientes na cidade ocupada de Salfit, na Cisjordânia, perto do assentamento ilegal Ariel, de Israel, em 28 de outubro de 2020. [Jaafar Ashtiyeh via Getty Images]
Um menino palestino carrega uma bandeira nacional em protesta contra a proibição israelense de construção de um campo de jogos para deficientes na cidade ocupada de Salfit, na Cisjordânia, perto do assentamento ilegal Ariel, de Israel, em 28 de outubro de 2020. [Jaafar Ashtiyeh via Getty Images]

O governo palestino denunciou hoje perante a ONU o assassinato de 44 menores desde o início do ano por balas de soldados israelenses, diante do qual exigiu proteção para infância e um castigo para Tel Aviv.    

Em uma carta enviada ao secretário-geral do órgão, António Guterres, as autoridades pediram proteção especial urgente para crianças palestinas, informou a agência oficial de notícias Wafa.

Mahmoud Samoudi, 12 anos, foi ontem a última fatalidade das forças de segurança israelenses.

Samoudi sucumbiu aos ferimentos depois de ser baleado no abdômen há quase duas semanas durante um ataque militar na cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia.

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Até agora neste mês, os militares da nação vizinha mataram Adel Adel Daud, 14 anos, em vários incidentes; e Mahdi Ladadwa, Mahmoud Sous e Fayez Khaled Damdoum, todos três de 17.

Os homens uniformizados apontam deliberadamente para as partes superiores de seus corpos, advertiu o texto.

“Israel atira deliberadamente em menores palestinos com o objetivo declarado de matá-los e mutilá-los, negando-lhes o direito à vida”, enfatizou a carta.

Nesse sentido, exigiu medidas contra a nação vizinha, destacando que suas ações violam o direito internacional e as resoluções que fundamentam a proteção de crianças em conflitos armados.

“A proteção das crianças é a maior obrigação moral, legal e política da humanidade”, destacou.

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Publicado originalmente em Prensa Latina

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