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Associação Australiana de Professores Universitários proíbe seus membros de visitar Israel

Entidade representa cerca de 27 mil professores e funcionários de instituições de ensino superior do país, como a Universidade de Camberra [Divulgação]

A Associação Australiana de Professores Universitários (Australian University Professors Association) votou a favor de uma resolução pedindo a proibição das visitas de seus membros a Israel.

O sindicato convocou seus membros a boicotar as visitas organizadas por “organizações pró-Israel” e a fortalecer os laços com os sindicatos palestinos, incluindo a Federação Palestina de Sindicatos de Professores e Funcionários Universitários.

A decisão impede que funcionários eleitos ou trabalhadores do sindicato aceitem viagens pagas a Israel, que são patrocinadas pela potência ocupante ou suas organizações de lobby de apoio.

A resolução apoia o direito dos membros do sindicato de se envolver em medidas de boicote, desinvestimento e sanções de Israel, e adota um pedido de contribuição financeira para organizar a Conferência de Solidariedade Indígena na Austrália com os palestinos prevista para o final de 2023.

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O número de membros do sindicato é de cerca de 27 mil, todos são funcionários e professores de instituições de ensino superior e universidades da Austrália, sendo o único sindicato que atua exclusivamente no setor universitário australiano.

A adoção da decisão ocorreu com base em uma proposta apresentada à assembleia geral do sindicato pelo militante sindical Fahd Ali.

Publicado originalmente em FEPAL

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